
Ao contrário do que se pensa o aumento excessivo das glândulas mamárias em homens, chamado de Ginecomastia, tem se tornado cada vez mais comum. De acordo com uma pesquisa recente, o problema já atinge cerca de 30% da população masculina e, além de incomodar pela questão estética, pode causar dor e desconforto.
Por isso, o cirurgião plástico Gustavo Nobrega, Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica- RJ, esclarece algumas dúvidas comuns que os homens podem ter em relação ao problema.
O QUE É?
Causada pelo inchaço do tecido mamário em homens, a Ginecomastia é motivada por um desequilíbrio do hormônio testosterona. Atingindo principalmente jovens no perídio da puberdade e os homens mais velhos, a Ginecomastia em geral, não é um problema grave, mas pode ser difícil de lidar, tendo como sintomas dores nas mamas.
POR QUE ELA CRESCE?
O problema costuma ocorrer na passagem da adolescência para a idade adulta, fase em que a produção de hormônios é mais ativa. Porém, outras causas podem estar associadas à doença como, por exemplo, cirrose hepática, insuficiência renal e inanição, neoplasias, como tumores, entre outras.
POSSO TER CAUSADO O CRESCIMENTO?
O uso de remédios pode estar associado ao problema. Além disso, hormônios esteroides também são fortes candidatos a desenvolver o distúrbio. "Não é incomum que pessoas que utilizam anabolizantes para aumentar o rendimento no treino físico apresentam algum tipo de disfunção hormonal”, diz Gustavo Nobrega.
COMO TRATAR?
A cirurgia de remoção parcial da glândula mamária associada à retirada da gordura por meio da lipoaspiração é a solução mais comum. Porém, segundo o cirurgião plástico Gustavo Nobrega, a solução vai depender da classificação do problema:
Ginecomastia Grau l: É o tipo mais leve e não possui flacidez ou gordura, apenas tecido glandular. Seu tratamento proporciona excelente resultado estético, com uma cicatriz que fica disfarçada na região inferior da aréola do paciente.
Ginecomastia Grau ll: Tipo mais comum de Ginecomastia, o grau II apresenta tecido glandular associado à gordura localizada na região peitoral, porém sem flacidez de pele.
Ginecomastia Grau lll: Nesse grau, o problema afeta toda a região peitoral, com grande flacidez e presença de gordura na região. É o tipo mais grave, e requer uma intervenção cirúrgica maior (e, portanto com cicatrizes maiores devido à retirada do excesso de pele), geralmente sob anestesia geral.
Serviço:
Dr Gustavo Nobrega
Avenida das Américas, 500 bloco 13. S/ 214 – Barra da Tijuca.
Telefone: 3597-6936/ 3597-6937
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