Obesidade é fator de risco para Incontinência Urinária:


A incontinência urinária, problema de saúde que afeta a qualidade de vida - atinge 30% da população, sendo a maior proporção na população feminina - é multifatorial. É muito frequente nos pacientes com obesidade, doença que contribui para o enfraquecimento do assoalho pélvico, estrutura muscular que recobre a pelve e segura os órgãos abdominais, suporta a pressão abdominal e atua no controle dos esfíncteres e na sexualidade.


Fatores de risco

“Além da obesidade, são fatores que podem afetar a musculatura do assoalho pélvico - funciona como se fosse o chão para segurar os órgãos abdominais a menopausa (por conta da perda de estrógeno), o diabetes, o tabagismo, uso do álcool, alguns medicamentos”, explica o cirurgião bariátrico Guilherme Cotta.

Nos partos normais, às vezes acontece a ruptura do assoalho pélvico. A fraqueza dos músculos e tecidos moles leva à incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina que pode ser temporária (no caso das infecções urinárias) ou continuada. Há a incontinência de esforço, em que há perda de urina com a tosse, espirro. A urge-incontinência, quando o paciente urina em pouca quantidade e com frequência e com urgência. E incontinência mista, onde aparecem os dois primeiros tipos.

As publicações cientificas sobre incontinência urinária, segundo o cirurgião, comprovam que a realização de exercícios fisioterápicos contribuem para a redução da incontinência urinária, problema que afeta a qualidade de vida do paciente.

Comentários